De todas as doenças que atingem os gatos, pode-se dizer que a esporotricose é uma das mais sofridas. Por isso, a importância de manter seu gato dentro de casa num local limpo e seguro e, principalmente, levá-lo sempre ao veterinário.
No artigo de hoje saberemos:
- O que é esporotricose em gatos.
- Como diagnosticar e,
- Como evitar a contaminação.
A esporotricose é um problema de todos! Começando pela população e indo até aos gestores de saúde, então, não saia daí e saiba mais sobre essa doença que engloba gatos e humanos.
Boa Leitura!
O que é esporotricose em gatos?
Uma infecção causada pelo fungo “Sporothrix schenckii” que forma lesões na pele, criando pequenas feridas que aumentam de acordo com a evolução. O fungo pode ser encontrado no solo, árvores, madeira, e principalmente, em locais quentes e úmidos. Por isso, o Brasil é um dos países mais predispostos ao surto da doença.
O Rio de Janeiro é o estado com mais casos de esporotricose, inclusive, foi devido a isso que em 2013 a doença foi considerada uma questão de saúde pública. No período de 1998 a 2004 foram notificados 2326 casos, sendo 759 em humanos.
Entretanto, o problema não é exclusivo do RJ, em São Paulo entre os anos de 2011 e 2018 foram registrados 968 ocorrências.
Quais os sintomas da Esporotricose em gatos.
A esporotricose em gatos acontece em 3 fases:
- Cutâneo Fixo: Feridas menores que atingem cabeça, cauda, olhos e boca. Semelhantes a lesões de brigas.
- Linfoma Cutâneo: Conforme a progressão da doença, o sistema linfático é afetado, ou seja, o sistema de defesa contra bactérias se torna vulnerável e com isso, não permite que as feridas sejam cicatrizadas.
- Extracutânea: Aqui todo o organismo fica comprometido, incluindo órgãos internos como fígado, baço, intestino e pulmão.
E ainda, em casos mais graves o animal pode apresentar:
- Febre
- Fraqueza
- Emagrecimento
- Desidratação
E quando apresentado problemas respiratórios, o óbito torna-se inevitável, sendo necessário inclusive, a cremação do animal para que o vírus não se espalhe através do solo.
Prevenção
Primeiramente, é importante que o governo invista em ações de controle para o tratamento e diminuição da doença, porém a população também precisa fazer a sua parte.
De acordo com a Pesquisa Veterinária Brasileira, no ano de 2017, foi feito um estudo com 100 animais: 66% dos analisados foram testados positivo para esporotricose, sendo, 69% machos não castrados.
Conforme o estudo, foi observado que os machos têm uma tendência maior a contraírem a doença devido ao fácil acesso à rua e a brigas com outros gatos, seja por território ou pela fêmea.
Por isso, é importante a castração nos primeiros meses de vida — recomenda-se a partir dos 3 meses — mantê-lo protegido dentro de casa, de preferência, sem outros gatos e também, telas em portas e janelas.
Além disso, por conta do fungo ser encontrado também na terra é importante que, ao ter contato com o solo faça-se o uso de luvas, bem como, quando se tratar do animal doente.
Neste artigo descobrimos o que é a esporotricose em gatos e vimos que ele é um problema que atinge animais e humanos e por isso no ano de 2013 foi considerado um problema de saúde pública.
Vimos que as principais causas de contágio são por meio da terra e também pelo envolvimento de brigas com outros gatos infectados. Sendo a castração, a melhor prevenção.
A esporotricose em gatos tem 3 fases que vão desde, a pequenas lesões equivalentes a arranhões até o comprometimento total dos órgãos internos como pulmão.
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